A Saúde da Sua Empresa é Um Mistério Para você?

Sheila Hojda
Sheila Hojda

Será que você conhece o perfil de utilização da sua empresa no plano de saúde? E se você conhece sabe que ações promover com essas informações?

Cada vez mais percebo a necessidade do RH ter uma visão mais prática dos resultados e menos disposição para análise de gráficos e números, frente a aumentos tão impactantes nos contratos de saúde. É hora de partir para a ação.

Os programas de mapeamento de risco e de acompanhamento de crônicos nos dão um resultado tímido e os indicadores apurados são apresentados após um longo período de análises o que não costuma corresponder com a nossa urgência por resultados. Em paralelo a isso o reajuste ocorre anualmente e o intervalo deste ciclo, tempo que temos para atuar e gerenciar os riscos, é cada vez menor.

Em anos de experiência nesse mercado, tive contato com diversas soluções ditas milagrosas, que prometiam um resultado a curto prazo na mudança do perfil de utilização. Hoje acredito que um trabalho simples e direto é o mais eficaz na contensão destes custos, desde que haja disposição para um trabalho periódico e focado nos pontos certos.

Percebendo os desafios e as angustias dos meus clientes, criei um conceito de monitoramento de grupos de controle que traz resultados mais rápidos e nítidos, trabalhando somente os grupos que são sensíveis a um redirecionamento e  consequentemente uma redução de gastos.

Para isso tive que inovar na forma de classificação desses grupos, arriscando sair da máxima de “grupos de crônicos” e elegendo 8 grupos de controle incluindo, mal utilizadores, casos graves e somente algumas patologias crônicas que entendemos ser interessante trabalharmos.

Depois de um estudo profundo dos perfis de utilização de cada grupo, adequei o nosso BI, para que através dele com um algoritmo definido, encontrássemos os possíveis elegíveis ao programa, na base de utilização da operadora e em todos os canais de informação que dispomos internamente. A partir daí a utilização individual é avaliada e o usuário de risco é contatado pessoalmente.

Como resultado, pacientes ortopédicos foram direcionados para tratamentos específicos, evitando cirurgias de grande porte, e crianças com episódios mensais de idas ao Pronto Socorro por problemas pulmonares,  para um tratamento com especialista.

Paralelo a tudo isso se faz necessário um trabalho de acompanhamento de exames preventivos, educação para saúde e programas de qualidade de vida, visando o diagnóstico precoce  e evitar a instalação de doenças crônicas. Entendo que temos que buscar ferramentas mais modernas e rápidas que nos ajudem efetivamente a trilhar outros caminhos, que podem atender a cobrança e urgência que as empresas têm sofrido em todas as áreas.

Se você ainda não acompanha a saúde individual de seus funcionários  é hora de pensar no assunto e tenha a certeza que além da economia nos contratos e valores investidos no programa de saúde, você perceberá o quanto esse acolhimento agrega no clima organizacional.

Sobre a autora:

Sheila Hojda é Socia-Diretora da 4Health – Inteligência em Saúde e Benefícios e atua há 15 anos na área de relacionamento e gestão de risco em consultoria em benefícios.

Site: http://www.4healthconsultoria.com.br

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