Respeito é bom e todos ganham

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Daniela Nishimoto
Daniela Nishimoto

Nos últimos tempos, muitas empresas têm sido expostas na mídia e condenadas a altas indenizações por questão de respeito aos funcionários, ou melhor, pela falta dele. Assédio moral e outras formas de desrespeito nas relações de trabalho têm sido foco de processos.

Várias empresas com excelentes práticas de Recursos Humanos perceberam a importância do respeito e possuem políticas para guiar eventuais problemas relacionados a esse tema. Por que falar em respeito dentro das organizações? As organizações não visam lucro? O que respeito tem a ver com isso? Pesquisas já comprovaram que empresas que adotaram a prática de respeito nas suas relações criam condições para que as pessoas possam desenvolver todo seu potencial − como resultado, as organizações lucram mais. Uma empresa onde o respeito prevalece trata seus problemas com mais rapidez, dá respostas mais rápidas, é mais criativa, gera mais lucros. O clima entre os funcionários da empresa é positivo e saudável, e isso cria terreno fértil para ideias e inovação.

Diversidade e inclusão nas organizações também são demonstrações de respeito. É fundamental que as organizações tenham em seus quadros de pessoal a mesma representatividade da comunidade que as cerca. É uma maneira de conhecer melhor o outro, ser mais sensível às suas necessidades, e isso reflete nos seus produtos.

Importante dizer que respeito é algo bastante relativo. Uma atitude que pode ser natural e respeitosa para uma pessoa pode não ser para outra. Isso porque as pessoas são diferentes e têm histórias únicas que influenciam na maneira de se relacionar com o outro.  Por isso vale lembrar que devemos tratar o outro como ele gostaria de ser tratado. Isso faz toda diferença e vale para todos os tipos de relacionamentos! Vamos praticar respeito?

Valorizar as diferenças, sejam elas deficiências, pensamentos, orientação sexual, raças (etnias), entre tantas outras,  faz com que tenhamos oportunidade de conhecer pontos de vista diferentes − e com isso todo mundo ganha. Que bom exercício quando conseguimos não somente respeitar, mas valorizar as diferenças!  O primeiro passo pode ser uma simples curiosidade pelo que é diferente, dando a oportunidade e abertura para ouvir.  A partir daí, é um aprendizado contínuo!

Sobre a Autora:

Daniela Nishimoto é executiva de Recursos Humanos, com mais de 20 anos de experiência em empresas multinacionais.  Formada em Psicologia, com especialização em Gestão de RH, possui grande experiência em  desenvolvimento de liderança, coaching,  programas de inclusão social e diversidade, reestruturação e redesenho organizacional.

e-Mail: daniela.nishimoto@ig.com.br

* As ideias e opiniões expostas nos artigos e matérias publicados no Portal RHevista RH são de responsabilidade exclusiva de seus autores

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