Você é feliz no seu trabalho?

Fran Winandy

Em tempos de crise, parece pecado fazermos a pergunta acima. Afinal, estar empregado já é um diferencial e você ainda quer um que te faça feliz?! Pois esse é o momento de pensar no assunto! Pode ser que o desemprego esteja te rondando e se você não se preparar, o tombo vai ser maior! Pessimismo? Não, pense comigo!

Digamos que sou gestor de uma equipe grande e tenho entre meus profissionais, um altamente motivado, que visivelmente gosta do que faz, pergunta, pesquisa, entrega sempre trabalhos bem feitos, tentando sempre fazer o melhor. Tenho profissionais que trabalham bem e, um ou outro que parecem estar lá por falta de opção, que fazem suas obrigações e nada mais. Quando tenho que reduzir a equipe, quem você acha que eu vou demitir? Pois é, você que está lá “cumprindo tabela” possivelmente será o próximo! Portanto, é hora de reagir! Ou você muda a sua postura ou começa a procurar algum emprego que te faça feliz, porque possivelmente nesse, você não vai durar muito tempo!.

Como fazer isso? Bom, se a sua opção é mudar a postura e permanecer, você precisa começar a se interessar pelo que faz! Comece aprofundando seus conhecimentos pelo seu setor. Pesquise na internet, compreenda as interações da sua área com outras, integre-se com outras pessoas. Assuma uma postura de aprendizagem constante! Olhe para o seu trabalho e imagine o que você poderia fazer para melhorá-lo. Arrisque! Pergunte ao seu chefe o que ele acha. Pense como você poderia superar as expectativas de seu superior: coloque-se no lugar dele! Você vai ver que essas iniciativas já vão melhorar o seu dia e te fazer mais feliz!

Agora, se a sua opção for procurar outro emprego, planeje isso com cuidado, pois a busca de uma colocação requer tempo e organização. De qualquer modo, vale a pena tentar ser feliz!

Você já pensou no quanto o seu nível de satisfação no trabalho pode impactar no seu grau de empregabilidade? Pessoas felizes produzem mais e melhor! Pessoas infelizes tendem a “cumprir tabela” e podem ser as primeiras a serem demitidas em uma necessidade de corte. Cuidado, você pode estar na mira! Saiba como reverter esta situação!

Sobre a Autora:

Fran Winandy é Psicóloga com MBA em RH e Mestrado em Gestão Humana e Social  nas Organizações. Com 30 anos de experiência na área de RH, é sócia de Consultoria, professora de Pós Graduação e especialista no tema Diversidade Etária.

Contato: https://br.linkedin.com/in/franacalantis/pt

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