Será a Competência Relacional Indispensável numa Organização?

Helena Rollo
Helena Rollo

A  competência Relacional é um factor crucial para o sucesso de uma organização uma vez que consiste na capacidade de se relacionar de forma eficaz com os outros.

Segundo o Instituto de Investigação de Stanford: “O sucesso obtido em qualquer empreendimento apenas é determinado em 12,5% pelo conhecimento e em 87,5% pela capacidade em lidar com as pessoas”.

No mercado de hoje cada vez mais o trabalho é uma tarefa de equipa, logo  a existência de competências emocionais e relacionais são determinantes para o sucesso de um projecto ou organização. Em algumas das minhas funções como gestora já me cruzei com pessoas com uma fraca  competência relacional. Pessoas cuja capacidade de trabalhar em equipa era praticamente inexistente.

Algumas das técnicas que utilizei nestes casos, foi dar responsabilidades de projecto a este tipo de pessoas. Eram pessoas que eu sabia à partida que eram capazes mas que se encontravam completamente desmotivadas e que a maneira que tinham encontrado para o demonstrar era esta suposta falta de capacidade  de se relacionar com os outros.

Digo suposta, porque efectivamente o trabalho desenvolvido foi de encontro às minhas expectativas. Ao dar-lhes um projecto para gerir, estava a dar-lhes a obrigação da constituição de uma equipa, da sua coordenação e controle. Estas pessoas que eram tidas como pouco comunicativas, até mesmo difíceis, conseguiram em pouco tempo formar as respectivas equipas e desenvolver um trabalho de coordenação e controle extremamente eficaz.

Consegui nestes casos, encontrar o que motivava aquelas pessoas. A motivação reencontrada provocou-lhes, o que em PNL se chama de, alteração de estado. Ao alterarem o estado mudaram a sua atitude perante si e os outros. Uma mudança de atitude que fez despertar as suas capacidades relacionais

Se um gestor dedicar algum do seu tempo a conhecer os seus colaboradores poderá mais facilmente identificar sinais de desmotivação e delinear o que fazer para os eliminar.

As más relações humanas criam um clima negativo dentro das organizações e climas negativos fazem baixar a produtividade!

Se quiser estabelecer e manter  boas relações humanas que serão úteis para si e para a organização que serve, existem alguns procedimentos que pode e deve adoptar:

  • Interesse-se pelos outros
  • Compreenda os outros
  • Seja Grato
  • Respeite os outros
  • Ajude Sempre

 Theodore Roosevelt, ex-presidente americano dizia: ”Na fórmula de sucesso, o ingrediente mais importante é relacionar-se bem com as pessoas.”

Desenvolva as suas competências relacionais, só terá a ganhar com isso!

 

obs: este artigo, propositadamente, foi postado em sua formatação original, com o português normalmente utilizado em Portugal!

 

Sobre a Autora:

Helena Rollo, Licenciada em Engenharia Civil pelo IST – Instituto Superior Técnico – Lisboa. Project Management e Especialista em Infra-estruturas Hidráulicas. Formadora e Practitioner em PNL – Certificação Internacional pelo ITA – International Trainers Academy of NLP.

e-mail: mhrollo@sapo.pt  

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4 Respostas para "Será a Competência Relacional Indispensável numa Organização?"

  1. Paulo Araújo e Gama · Editar

    Olá Helena. mais uma vez um Artigo versando um tema que a todos interessa, mas que muitos não dão o devido valor. É um assunto muito Importante e Profundo tratado de um modo muito Simples.
    Para mim o  Segredo da Vida está em ligar o “descomplicómetro” e sermos suficientemente acessíveis a Todos.
    A Inteligência Emocional é isto mesmo que tu fazes, e consegues colocá-la em prática na perfeição.
    Parabéns Helena, e Obrigado pelas constantes aprendizagens que me proporcionas. Fico à espera do próximo  😉 😉 😉

  2. GRACIETTE CADETE · Editar

    OLA HELENA!COMO SO OS TEUS ARTIGOS SÃO CADA 1 MELHOR QUE O OUTRO! O QUE LAMENTO BASTANTE, É A MAIORIA DAS PESSOAS NÃO TEREM OU N QUEREREM SEGUIR OS MESMOS POIS SE ASSIM FOSSE TD SERIA MAIS FACIL, MAS N PODEMOS PERDER ESSA TUA FORMA DE ENCARARES A VIDA Q É UM EXEMPLO P TD A HUMANIDADE.PARABENS PARABENS CONTINUA POIS SÓ COM PESSOAS ASSIM O MUNDO SERÁ CERTAMENTE BELO……

  3. GRACIETTE CADETE · Editar

    OLA HELENA!COMO SP OS TEUS ARTIGOS SÃO CADA 1 MELHOR QUE O OUTRO!O QUE LAMENTO BASTANTE,É A MAIORIA DAS PESSOAS NÃO N TEREM OU N QUEREREM SEGUIR OS MESMOS POIS SE ASSIM FOSSE TD SERIA¨MAIS FACIL,A NIVEL DE EMPRESAS TERMOS PESSOAIS ETC ETC…MAS N PODEMOS PERDER ESSA TUA FORMA DE ENCARARES A VIDA Q É UM EXEMPLO P TD A HUMANIDADE.PARABENS PARABENS CONTINUA POIS SÓ COM PESSOAS ASSIM O MUNDO SERÁ CERTAMENTE MAIS BELO……..

  4. Carlos Almeida · Editar

    Parabéns pelo seu excelente texto. Helena! Espero que a maioria dos empresários portugueses, e todos aqueles que lidam com equipas, leiam este texto com muita atenção, porque se tomarem à letra o que aqui está escrito, vão de certeza melhorar as suas atividades.

    Ciência sem sabedoria é algo que para além de ser perigoso, é infrutífero sob o ponto de vista de eventuais mais-valias produzidas na interação entre pessoas. Qualquer ação entre pessoas, seja de que índole for, deve ter como princípio básico operacional, o uso de toda a inteligência emocional que estiver disponível.

    De facto, cada vez mais as pessoas têm necessidade de trabalhar em equipa, e uma equipa não é mais do que um conjunto de pessoas. As pessoas não são máquinas; funcionam muito com o carburante essencial para o ser humano que são as emoções, que por sua vez atuam e condicionam as suas atitudes e as suas próprias opções de vida e maneiras de estar, pensar e agir. Neste sentido, o grande factor determinante dos resultados produzidos por uma equipa, são resultantes sobretudo do grau de relacionamentos que se estabelecem no seu seio. Os milagres não são outra coisa senão a exacerbação do querer tornado consciência e projetado na ação na qual se acredita.

    Quando se acredita em algo com alguma profundidade, esse facto leva-nos a aceitar a incontornável bonomia dessa ação que temos de desenvolver, o que lhe transmite uma força endémica sem paralelo. Esse factor só consegue ser induzido se estiver a acioná-lo a montante uma lógica de superlativo envolvimento emocional.

    O “mudar de agulhas” em muitas ocasiões, com acréscimo de novas oportunidades e novas responsabilidades, se o processo for equilibrado e constituir um desafio estimulante, e se as pessoas em jogo possuírem atributos suficientes para tal, penso que é um bom caminho a explorar nesta área das relações interpessoais.

    Um abraço!
    Carlos Almeida

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