Sustentabilidade

Ronaldo de Fávero
Ronaldo de Fávero

Eterna, enquanto dure?

O que permite a longevidade às empresas?

Claro que a reposta não é tão simples, fácil e nem direta.

Vamos apresentar um conjunto de ações que visam aumentar a probabilidade de uma organização em comemorar aniversários bonitos: 10 anos, 25 anos, 50 anos… 500 anos (por que não?).

Existem empresas na Europa e na Ásia estabelecidas há mais de 1000 anos.

Será que as pessoas, normalmente, não se interessam pela duração das suas empresas por períodos que vão além das suas próprias vidas?

Sustentabilidade

Sustentabilidade tem tudo a ver com a longevidade das empresas.

Os meios de comunicação convencionaram, erroneamente, tratar o assunto somente com a abordagem ambiental.

Portanto, vamos tratar de alguns elementos da Sustentabilidade, nas dimensões econômica, social e ambiental.

Fazer o bem, ser correto – sempre

Acredito no poder (quase mágico) de se fazer o bem, sempre. Parece meio romântico, meio utópico, meio sonhador, mas deve ser encarado como totalmente possível.

Nesta linha, vamos falar sobre o combate às coisas perversas que minam, com certeza, a perspectiva de futuro, das empresas.

A empresa deve combater todas as formas de:

– corrupção (ativa ou passiva)

– trabalho infantil ou forçado (em toda a cadeia de valor)

– discriminação

Como proceder nestes casos? A empresa deve ter diretrizes (documentadas e divulgadas) para estas ocorrências. Deve treinar, periodicamente o seu pessoal.

Por outro lado, deve:

– atender a todos os requisitos da legislação (ambiental, de saúde e segurança, fiscal, etc.)

– promover a diversidade, incluindo um maior número de mulheres em cargos de alta gerência, diretoria, presidência e conselho

– contratar aprendizes

– contratar portadores de necessidades especiais

– promover iniciativas de desenvolvimento sustentável junto à comunidade do entorno

– combater toda forma de assédio 

Comunicação

A empresa deve ter a habilidade de se comunicar bem com todos os seus públicos. Isto inclui situações normais, anormais e emergenciais.

Relatórios (e/ou informações disponibilizadas em websites) devem ser elaborados de forma a comunicar, de maneira clara, informações relevantes para os acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, dentre outros. Aspectos positivos e negativos devem ser divulgados (grande desafio, não é ?).

A transparência deve existir em tudo que se faz. Por que não divulgar a doação feita a um partido político /candidato específicos?

As pessoas devem ser treinadas e devem participar de discussões de revisão, periodicamente, sobre as declarações de missão, visão, valores, políticas (ambiental, de saúde e segurança, da qualidade, integrada), e sobre os códigos de ética e de conduta, dentre outros.

Governança corporativa e desempenho

A meritocracia deve ser, sempre, a abordagem preferencial. Para isto, é claro, as avaliações de desempenho, com avaliadores e avaliados bem preparados, são necessárias. A remuneração variável e as oportunidades de crescimento e desenvolvimento devem ser resultantes destas avaliações.

Não só o alcance das metas previamente negociadas, mas a aderência do comportamento do avaliado aos valores da empresa e os resultados ambientais e de saúde e segurança da organização devem ser levadas em consideração nas avaliações.

O desempenho do Conselho de Administração e de cada um dos seus membros deve ser avaliado periodicamente. Tendo em vista que, em alguns casos, a remuneração de um conselheiro chega a representar 40% da remuneração anual de um alto executivo, este investimento deve dar um retorno muito bom, não é mesmo?

Sempre que possível, deve-se compor o Conselho com profissionais do mercado e contar com o assessoramento de especialistas. Conselheiros proprietários precisam estar muito bem preparados. Cuidado com a tentação em acreditar que somente o nome da família os credenciam, naturalmente, a serem muito bons no que fazem. O alerta serve para a atuação da “família proprietária” em todos os níveis. Deve haver, também, um plano de sucessão para todos os cargos.

Auditorias internas e externas são muito importantes, para se prevenir desvios ou para detecção dos mesmos, com o consequente aprimoramento dos controles e a responsabilização dos envolvidos.

O Planejamento Estratégico tem sido alvo de críticas, quanto a sua utilidade, em função da velocidade das mudanças e da imprevisibilidade de muitas variáveis. Neste caso, podemos citar duas frases (me perdoem por não saber o nome dos autores, para variar), que reforçam a necessidade dos planos do negócio:

1)      “Quando não se sabe onde se quer chegar, qualquer lugar é o errado”

2)      “Quem não planeja, planeja falhar”.

Deve-se incluir:

  • ações no sentido da inovação, visando reduzir os impactos negativos e aumentar os benefícios sociais e ambientais do negócio
  • o desenvolvimento de novos produtos e serviços com a inclusão social e a redução da pobreza
  • a criação de valor para os diferentes públicos
  • o uso mais eficiente de recursos naturais

Li, recentemente, o livro “O Verdadeiro Poder”, de Vicente Falconi. Ele comenta, neste livro, que muitas pessoas sabem desenhar o ciclo PDCA (ou ciclo Deming), mas que, poucas pessoas sabem, realmente, utilizar a ferramenta. Concordo com o Sr. Falconi. O mesmo ocorre com o planejamento estratégico: muito se fala, mas o que é praticado, realmente?

Práticas ambientais, de saúde e segurança

Claro que não poderíamos deixar de abordar estas boas práticas como parte da Sustentabilidade:

  • Reciclagem de materiais e o uso de materiais reciclados
  • Redução na geração de resíduos, efluentes e emissões
  • Otimização no uso dos recursos naturais
  • Melhoria da eficiência energética
  • Gases de Efeito Estufa (GEE): inventário, estabelecimento de metas e de programa estruturado para a redução das emissões, cumprimento do programa e alcance das metas
  • Descrições de funções (em todos os níveis): devem incluir atribuições e responsabilidades ambientais e de saúde e segurança. Não devemos cair na tentação de “delargar” quase que a totalidade das responsabilidades ao Coordenador ou à Coordenadora de Gestão Integrada…
  • Melhoria da qualidade de vida dos Colaboradores
  • Implementação dos requisitos e certificação conforme ISO 14001 e OHSAS 18001: é um bom começo.

Cenários

Devem haver planos de contingência para diversos cenários, incluindo a ocorrência de  crises. Estes planos devem ser atualizados e testados (sempre que possível), periodicamente.

Seguros, com ampla cobertura, devem ser contratados.

Quantas empresas conhecemos que, nos últimos 30 anos, “sumiram do mapa”, em função de um excesso de otimismo dos seus controladores e/ou de despreparo para lidar com algumas situações desfavoráveis?

Fornecedores

“Uma corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco” (preciso ficar mais atento às autorias das frases que gosto de citar…). Esta frase ilustra bem a necessidade de se avaliar, selecionar, desenvolver fornecedores, conforme os conceitos da sustentabilidade do negócio.

A imprensa tem divulgado, nos últimos tempos, casos de co-responsabilidade de grandes empresas conhecidas mundialmente (fabricantes de material esportivo, redes de lojas, dentre outras) que adquiriam produtos de fornecedores com práticas laborais questionáveis.

Equilíbrio

Acredito que o grande desafio das pessoas e das empresas seja alcançar e manter um equilíbrio: de tempo e de energia investidos em cada um dos elementos que compõem suas vidas e as das empresas.

Ou dedicamos tempo e energia vendendo, ou produzindo, ou inovando, ou melhorando continuamente, ou… ou . Porém, quando nos dedicamos mais a um assunto, corremos o risco de nos descuidar dos outros.

Claro que existem conceitos, já muito conhecidos, como delegação, grupos de trabalho, times auto-gerenciados, empowerment, etc., que possibilitam as empresas conduzir vários dos assuntos citados neste texto de maneira quase que simultânea.

Entretanto, para que tudo funcione como apresentado aqui, precisamos de gente boa (em todos os sentidos), competente, disposta a fazer um trabalho de qualidade, com produtividade, eficiência, etc ao longo do tempo (constância de propósito).

As pessoas, sempre elas, é que podem assegurar a sustentabilidade e a longevidade das empresas. Neste sentido, a formação e atuação de líderes para a consolidação da cultura da sustentabilidade é fundamental.

 

Sobre o autor:

Ronaldo de Fávero, é Consultor em Gestão Empresarial desde 1992; Atuação em Sistemas de Gestão Integrada, Governança Corporativa e Gerenciamento Interino; Cursando MBA em Gestão de RH – INPG São Paulo; Pós-graduado em Qualidade, Especialista em Meio-ambiente e Graduado em Matemática; Ex- Professor de pós-graduação da FEI – Faculdade de Engenharia Industrial

e-mail: ronaldo.favero@terra.com.br

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26 Respostas para "Sustentabilidade"

  1. Waldemir Gomes Rocha da Silva · Editar

    Ronaldo. Tudo o que voce escreveu, resume o que se aprende na escola. Esse mundo ideal, infelizmente não existe. Voce talvez tenha descoberto esse belo sumário por estar envolvido em um novo cenário agora administrativo e não mais tecnico.
    Admoinistração não é uma ciência exata e condições ideais de temperatura e pressão, infelizmente não são disponíveis no meio social e a empresa é um ambiente a ser observado com lentes muito sociológicas. Voce enquanto escrevia deveria ir colocando o custo estimado de cada uma de suas postulações. Elas são boas e verdadeiras, mas muito longe da realidade de um mundo desigual, rodeado de personalismos e muito suscetível à ação de atrevidos. A sustentabilidade depende muito da lucratividade da empresa e do lucro. O grande problema é que o lucro não é, em muitas ocasiões distribuido nestes tipos de investimento, enquanto a direção da empresa não tiver parametros que avaliem o real retorno do investimento realizado. Dedique algum tempo do seu estudo à esse lado cruel, porem lógico e real, que reflete muito mais a necessidade de reformarmos o homem para que essas idéias possam ser implementadas. Essas diversidades se encontram em todos os meios e principalmente são identificadas pelo corporativismo / fisiologismo de instituições. Vamos ser mais claros: Voce está cursando ou finalizou um MBA que quer dizer Master in Business Administration. Eu gostaria de fazer um curso de MEA ( Master in Engineering Aplications) que seria chamado de MBA em engenharia. NUNCA, MAS NUINCA MESMO, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura me autorizaria a frequentar um curso desse,por eu não ser bacharel em engenharia, Este posicionamento é encontrado nas empresas tambem e perturbam a sinergia organizacional. Voce ja reparou no corporativismo dos advogados e dos médicos?. Lhe passa pela cabeça que para expor seus sentimentos perante um juiz é preciso ter um advogado ao seu lado, como se voce fosse um retardado? Estudam tanto para que no final, voce seja defendido pelo argumento apresentado ,e não pela verdade. Depois de muito tempo aprendi uma frase do meu pai que me ecoava na cabeça, num problema que teve na epoca da revolução e que ele foi instruído por um advogado. Meu pai disse o seguinte: “Para me ensinar o que ja sei, não preciso de professor”. Foi a forma simples de refutar a imposição de como se manifestar para não ser mal interpretado. Ora bolas, quando houver duvida no que voce expões, voce é perguntado e esclarece a dúvida. No fundo o que vemos é a valorização do seu defensor jurídico para alguem poder levar os “20 purça”. Portanto o corporativismo, tambem atrapalha muito esse processo de sustentabilidade. Estamos hoje inventando chavões sobre o que sempre existiu. O mundo sempre foi globalizado (vide Marco Polo, o descobrimento do Brasil verdade ou mentira, foi fruto de um desvio na viagem às Indias etc… O que existe hoje, é a rapidez de comunicações, e suas consequências, e só. Chamamos os empregados de colaboradores. Isso é ridículo! O empregado tem que saber que é empregado, tem direitos e obrigações. Só se luta por direitos e ninguem prega com clareza as obrigações. Os jovens trazem do lar e da pobre escola a falta de respeito. Não sabem trabalhar nem querem aprender com poucas exceções. Temos portanto que colocar na balança da sustentabilidade, a educação dos empregados, o respeito dos das lideranças pelos empregados e vice-versa, as situações de mercado, o cenário político e as necessidades fiscais do governos. toda a cultura do país e da região onde a empresa estiver devem fazer parte da análise par aum posicionamento do que fazer para se manter. Essa teoria que voce defende o bom empreendedor conhece intuitamento. As empresas que vêm se sustentando, aplicam tudo o que voce diz, mas somente à medida que a situação o permite. Admitem funcionários e lhes dão muitos benefícios quando tudo vai bem e ao menor sinal de perdas, mandam todo mundo embora. Os planos de carreiras muitas vezes são traídos porque alguma circustância se faz mais importante que o plano e assim é a vida administrativa. Precisamos estar sempre alertas para sabermos discernir boas de mas ideias, para que possamos decidir pelo sucesso e mesmo assim às vezes falhamos. .Desculpe-,e se pareço grosseiro. Não sou assim não, principalmente porque o cristianismo que abracei não permite a agressão graciosa. Pelo contrário me submeto muito à soberania Divina de onde o Homem insiste de não depender, por orgulho e vergonha. É que a verdade ,uma hora precisa ser dita para esclarecer e se não se quebrarem ovos, não se fazem as omeletes. Continue no seu processo de crescimento profissional mas lembre-se sempre de se perguntar “por que não implementam?” Faça esse questionamento no silêncio do seu quarto e se não tiver a quem perguntar experimente perguntar a Deus, mas com sinceridade porque Ele não gosta de hipocrisia.
    Que Deus lhe abençoe o caminho!.

  2. Ótimo artigo, com uma visão clara e simples sobre sustentabilidade empresarial!

    Abraço!

  3. Olá Ronaldo!

    Seu artigo é excelente. Me fez relembrar algumas práticas que já conhecia, bem como acrescentou outras nas quais eu ainda não havia “linkado” com o tema sustentabilidade.

    Melhor ainda porque você citou Vicente Falconi (e ainda leu seu livro), do qual sou fã incondicional e o considero um de meus mentores profissionais. Ele é simplesmente espetacular. Meu primeiro contato, melhor dizendo, a primeira vez que ouvi falar sobre ele foi na primeira empresa que trabalhei em 1986/1987 (Albrás – Aluminio do Brasil S/A), depois que formei no curso de Administração, ele prestava consultoria na área de qualidade. Desde lá tento acompanhar seu trabalho e de seu Instituto, o INDG.

    Mas voltando ao seu artigo, você realmente tocou em pontos que as empresas não dão a devida importância ou simplesmente ignoram quando se fala em sustentabilidade, já que a moda agora são as questões ambientais.

    Parabéns e obrigada por compartilhar conhecimentos tão importantes e que agregam muito em nossa trajetória profissional.

    Um grande abraço,

    Olimpia Pinheiro
    (91)8164-1073
    Se interessar saber mais sobre mim veja meu curriculum em meu blog:
    http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/06/olimpia-maria-pinheiro-de-melo.html

  4. Boa tarde Ronaldo.

    Mais uma vez você posta aqui um tema de extrema importância!!! Bom seria se tudo o que você citou fosse aplicado nas empresas e as pessoas que fazem parte delas fizessem disso sua filosofia de vida profissional, com certeza teríamos empresas confiáveis e idôneas em nosso país e não nos sentiríamos enganados por tantas pessoas e coorporações de caráter duvidoso.
    Parabéns!!!

    Abraço.

  5. Caro Ronaldo
    muito obrigado pelo seu artigo. A sustentabilidade das organizações está directamente ligada a factores relacionais os quais descreve com pormenor. No entanto estes factores conseguem-se estabelecendo relações de confiança entre pares, com a chefia, mérito associado ao desempenho e outros. Nos tempos actuais com relações cada vez mais solitárias e transacionais (trabalho a troco de salário), trabalho precário e menos envolvimento, como podem os manager’s contrariar este aparente dilema?
    Abraço de Portugal!

  6. Michelle da Costa · Editar

    Ótimo Gilmar Luiz Martins!

    Precisamos de informação! Isso é o que nos permite abrir os olhos e fugir das imposições políticas de mau caráter!
    Obrigada por expô-la!

  7. Michelle da Costa · Editar

    Ótimo artigo Ronaldo!

    Como sempre bem argumentados e realmente nos afazem refletir e abrir a mente para enxergar novos ângulos no sistema de trabalho.

    Acredito que seja um ciclo de funcionalidade onde o trabalho não pode parar porém todos a informação de inovação deve ser analisada e posteriormente inserida neste sistema, sempre com uma visão de futuro. Seria ótimo!

    Parabés!

    Um abraço
    Michelle da Costa

  8. Marcos Lacerda · Editar

    Gostei, aprovei e postei em meu facebook.
    Concordo plenamente com o artigo. As pessoas serão sempre o centro de toda a estratégia, todos os outros pontos da cadeia de valor ou de algum planejamento estratégico, só será perpetuado, ou sustentável quando, pensamos como as pessoas/funcionários/lideres de opinião, etc… poderão interagir, assumir, disseminar e incorporar toda a visão e valores que queiramos implantar para o futuro. Parabéns ao Ronaldo pelo excelente artigo.

  9. Eduardo Almeida · Editar

    Parabéns pelo texto. Também acredito no poder mágico de se fazer o bem, da intenção reta. Muito bom!

  10. Muito bem, Ronaldo. Excelente artigo!Temos de nos desvincluar daquela imagem do ecologista radical e nos aproximarmos mais da ideia de sustentabilidade integrada. Mais uma citacao que julgo se ajustar bem ao espirito do artigo: “you may say I’m a dreamer, but I’m not the only one. If one day you will join us, the world will be as one”. (o autor dispensa apresentacoes. :))

  11. Parabéns Ronaldo!!!
    Excelente Artigo!!!
    Que bom seria se todos os que lessem esses conceitos realmelnte aplicassem no seu dia a dia.

    Mais uma vez parabéns!!!

    Abraço.
    Márcia Macedo

  12. Gilmar Luiz Martins · Editar

    Ronaldo, segue algumas informações sobre a farsa do aquecimento global e consequentemente as mentiras sobre os gases de efeitos estufa. Por isso fica claro o esvaziamento do protocolo de Quioto e agora da Rio +20.

    Meus amigos continuando A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL.
    Leiam a carta aberta neste site abaixo. Eu nome gosto do Luis Nassif, mas começa a mídia dar atenção para a propalada farsa.
    Vale a pena ler. É assinada por grandes cientistas e enviada para a presidente Dilma.

    http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=5619031381238620208&gid=1516777&type=member&item=124615924&articleURL=http%3A%2F%2Fwww%2Eadvivo%2Ecom%2Ebr%2Fblog%2Fluisnassif%2Fa-carta-aberta-de-cientistas-brasileiros-a-dilma%3Futm_source%3Dtwitterfeed%26utm_medium%3Dtwitter&urlhash=R9bj&goback=%2Egde_1516777_member_124615924
    Meus comentários sobre um pouco do que e como penso sobre isso. 
    Comigo ninguém precisa concordar. Hehehehehe. Não tem base cientifica.

    Eu entendo o que os eco-ignorantes (ignorantes no sentido de falta de conhecimento cientifico sobre o assunto) estão sentindo. Perderam a sua base pseudocientífica para atazanar a vida de quem trabalha e produz.

    Agora devem ficar discutindo que o discursos é a mudança da cor, do novo comunismo, discurso dos anos 50, se é preconceito ou não, que agora apode desmatar (desmatar ou não, não é uma questão de aquecimento global e muito menos de pulmão do mundo. Isso é ignorar os princípios já longamente explicado pela ciência. Ninguém está autorizando desmatar e tudo bem. Existem outros fatores reais a serem considerados na questão desmatamento. Pode até ser que seja isso mesmo, mas não é a questão aqui em discussão), etc.
    Eu me senti assim. Perdido quando comecei a estudar as informações que estes doutores brasileiros e até do IPCC tentam falar, mas não dá ibope na mídia sensacionalista.
    Mas o importante é ter humildade para procurar saber sem paixão, não pode na base da emoção, corintiano, santista, palmeirense ou são-paulino, flamenguistas etc.. Quando torcemos o nosso time pode ser pior que estamos lá lutando para mostrar que é melhor e que agora vai dar certo.
    O que está em questão não é um jogo é a vida no planeta, precisamos estar aberto para todas as possibilidades e avaliar se estamos sendo usados como massa de manobra ou não. É onde e o que faz sentido ou não. Não importa o que gostaríamos de ver acontecer e sim, o que precisa ser feito de fato e em que caminho seguir. 
    Já pensaram que se está esfriando, vamos ter muito mais problemas para produzir alimentos do que se esquentar? Não seria então hora de começarmos a pensar em formas de usar corretamente a água disponível para irrigar mais e estarmos preparados para produzir mais? E, não menos como temos visto a fúria dos eco-manipulados pelas ONGs querendo dar ordens aqui sobre temas que em seus países, ninguém bola por saberem dos fatos reais? Exemplo o Bové que é produtor rural riquíssimo na França.
    Porque os USA não assinaram o protocolo de Quioto e não reduzem as suas emissões de CO2? Porque a China continua aumentando e superou os USA no total por país?
    Veja os sites abaixo onde especialistas mostram dados do próprio IPCC provando contrario do aquecimento Global.
    Vamos por as cosias no seu devido lugar, todo mundo erra escreve diferente do que gostaríamos etc. Mas, vamos ver o que realidade e o que é fato. Na ciência tudo é muito dinâmico e a cada nova descoberta e mudam a compreensão até então verdadeira. 
    Não vamos dar carta branca para ninguém. Nem á aqueles e nem a estes. 
    Vamos exigir os fatos comprovados e garantir a discordância sobre os temas para nos ajudar a esclarecer os assuntos. 
    Este é o meu apelo a todos. Pelo planeta e pela vida no planeta.

    http://www.youtube.com/watch?v=winWWplmyMk
    http://www.youtube.com/watch?v=NvSJQQuOtxg
    http://www.youtube.com/watch?v=oJTNJBZxX6E&feature=player_detailpage
    http://www.youtube.com/watch?v=oJTNJBZxX6E&feature=player_detailpage
    http://www.youtube.com/user/VERDADEFINALREVELADA

  13. Marcelo Lopes Alves · Editar

    Ronaldo,
    Parabéns pelo artigo.
    Seus artigos são ótimos, fácil leitura, fácil compreensão e diz muito.
    Ótima semana.

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