A Liderança na Era do Ser

Waleska Farias
Waleska Farias

“Todo líder deve ser um coach permanente, com um interesse genuíno em promover o crescimento das pessoas na equipe.” (Vicky Bloch)

O comprometimento com as pessoas e a preservação do clima no ambiente de trabalho são fatores determinantes para o sucesso das organizações, portanto passa a ser aspecto prioritário no que tange ao processo de gestão de pessoas.

Conceitos como “team learning”, interação em grupo, criação de alianças, além de outros, são questões sujeitas à percepção particular de cada indivíduo. Cabe aos gestores criar um sentido comum e coletivo para a efetivação do trabalho através de um esforço conjunto que contemple o bem estar da empresa e de seu contingente humano.

Um líder que não conheça a si mesmo, muito menos conseguirá acessar sua equipe. O verdadeiro líder deve ser empático à percepção e necessidade dos seus colaboradores. Para isso é essencial que, antes de tudo, tenha conhecimento de seus talentos e limitações, através de uma autoavaliação justa que o permita, a partir de si próprio, perceber e considerar o perfil de cada um dos seus liderados.

Como mencionou Stephen Covey no best-seller – Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – “é imperativo ter consciência de que as pessoas são feitas de corpo, mente, emoções e espírito”.

Equipes não devem ser gerenciadas, mas, sim, lideradas. Portanto, enxergar as pessoas na sua complexidade e estimular o “potencial de realização” de cada uma delas, oferecendo-lhes um modelo de referência, pautado no respeito, consideração e parceria, é o único modo de garantir resultados satisfatórios nas organizações.

“Pessoas precisam ser tratadas cada vez mais como parceiras e não mais como empregadas. Não se pode dar ordem a elas. É necessário persuadi-las.” (Peter Drucker)

A maioria dos gestores ainda reproduz o modelo onde o colaborador é um ativo da empresa, o qual deve ser controlado e não orientado. O verdadeiro líder considera a eficácia dos modelos de gestão de pessoas em linha com as necessidades e expectativas de seus colaboradores antes de adotá-los.

O líder deve ilustrar a mudança que deseja provocar na sua equipe, através de suas atitudes e iniciativas. Deve suscitar nos seus liderados a empatia e o desejo de segui-lo. “Se a palavra ilustra, o exemplo arrasta”, portanto o modelo é fundamental. Somente pela liderança humanizada um líder genuíno mobiliza seus seguidores.

 

Sobre a autora:

Waleska Farias Coach e Consultora de Gestão de Carreira e Imagem: desenvolve treinamentos, workshops, palestras e cursos de formação de valores e padrões de conduta, com foco nos aspectos comportamentais das relações humanas, através da abordagem de conceitos essenciais, no que tange ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, que agreguem valor e contribuam para a criação de um diferencial competitivo no processo de construção de carreira e formação de imagem. Pós-graduada em teoria psicanalítica (UVA). Graduada em comunicação social com especialização em relações públicas e marketing. Formação em Coaching Integrado pelo ICI Integrated Coaching Institute, Mater Avatar® Internacional, Programação Neurolinguística (INAP). Diretora do Núcleo de Formação Comportamental do Instituto Diamante; Consultora Convidada da FGV/MMURAD. Colunista da Seção de Carreira & Imagem nos jornais e revistas:Revista da ESPM, Revista Versatille, A Gazeta, Estado de Minas, Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Folha de Londrina, O Imparcial, O Popular.

site: www.waleskafarias.com

e-mail: contato@waleskafarias.com

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