Uma Historinha em Todas as Aulas…

Rita Alonso
Rita Alonso

Eu tenho a característica de fechar todas as minhas aulas com uma historinha e se acaso não conto os alunos cobram. Já aconteceu de acabar o tempo de aula, eu querer ir embora e eles ficarem esperando, rs…

Bom, tem uma em particular que gosto muito que é a história do casal acostumado a tomar o café na copa e ao olharem pela vidraça das janelas deparam com a vizinha estendendo roupas no varal. A esposa comenta com o marido o quanto àquela roupa está encardida. E a cena se repete algumas vezes chegando, a esposa comentar que iria, qualquer hora, ensinar a vizinha a alvejar as suas roupas.

Um belo dia ao tomarem café na copa novamente, a mulher olha pela janela e depara com lençóis branquinhos e exclama:

-Veja marido, finalmente nossa vizinha aprendeu a lavar roupas, veja como estão clarinhas…

E o marido responde:

-Querida, é porque hoje eu acordei mais cedo e lavei todas as nossas vidraças!

Boa história, não? Exatamente! E nos leva a boas reflexões também.

Podemos fazer uma analogia do encardido da vidraça com nossos preconceitos que às vezes não deixam que enxerguemos com clareza certas situações.

Sempre falo aos meus alunos, futuros entrevistadores, sobre o perigo de não se ter sempre limpas as janelas da avaliação, para que ruídos de preconceitos diversos não atrapalhem no momento da seleção da entrevista de emprego.

Preconceitos podem se transformar em grandiosos ruídos do processo seletivo.

Os ruídos são inúmeros como: preconceitos, tabus, inveja, inseguranças, sentimento de inferioridade ou de superioridade, hostilidade, desejo de dominar, rivalidade, etc.

Quem tem que brilhar é a capacidade do candidato que está a sua frente e não a imagem distorcida que você faz dele recheada destes ruídos.

Devemos tomar cuidado para que preconceitos não se integrem na mensagem e criem em nós o hábito da distorção.

Depois eu volto para falar mais de alguns ruídos… e contar mais historinhas…

Abraços e fiquem bem…

 

Sobre a autora:

Rita Alonso: Professora de Recursos Humanos da Universidade Estácio de Sá há 20 anos.Instrutora dos Cursos do SEBRAE, SENAC e SESC. Funcionária há 25 anos da Riotur/Controladoria Geral do Município. Desenvolve trabalhos de consultoria organizacional,ministra treinamentos e palestras motivacionais.

site: www.ritaalonso.com.br

e-mail: ritaalonso@ritaalonso.com.br

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66 Respostas para "Uma Historinha em Todas as Aulas…"

  1. Raimundo Rosa Pereira · Editar

    Professora Rita Alonso, você é a profissional em quem precisamos nos espelharmos. Parabéns pela sua competência e seu dinamismo.

  2. Marciana Cavalcante · Editar

    Gostei. Muitas vezes so olhamos para os defeitos do vizinho e esquecemos dos nossos. Bjs!!!!

  3. Eliane Monteiro de Almeida · Editar

    Rita,  boa noite. Adorei  a ideia de contar histórias no final das suas aulas! fantástico! com certeza é um diferencial e se tornou um MARCO na sua carreira de professora. Aproveito para lhe convidar a postar no meu blog http://elianealmeida-marca.blogspot.com.br/ onde falo de marcos e marcas que imprimem a identidade de cada um.
    Li o seu artigo e gostei muito. De fato, os ruídos são inúmeros no mundo corporativo. Tenho uma vasta experiência no mundo corporativo, tendo passado por diversas empresas de pequeno a grande porte e convivi diretamente por anos com estes ruídos, como você mesmo menciona no seu artigo: “preconceitos, tabus, inveja, inseguranças, sentimento de inferioridade ou de superioridade, hostilidade, desejo de dominar, rivalidade, etc.”
    Tenho alguns casos interessantes que aconteceram na extinta cia aérea Varig, onde trabalhei por 8 anos, e inclusive um caso fantástico de uma empresa que trabalhei recentemente e que daria pano para manga e uma tese de RH perfeita! gostaria de dividi-la pessoalmente com você para saber a melhor forma de publicar estes casos.
    Gostei muito também  do artigo “Vampiros Organizacionais” https://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=2687 que vem de encontro aos casos que gostaria de dividir com você!
    Te desejo uma boa viagem e aguardo o seu contato no seu retorno, pois acredito temos muitas figurinhas à trocar.
    Um abraço, Eliane Monteiro de Almeida

  4. 😉 Ah como sempre uma maravilha seus textos profe, sempre aprendo mais e mais, é tão bom ver os profissionais tão competentes que temos nessa aréa, e temos tanto que aprender a ” limpar nossas vidraças” né? Temos que crescer muito, e esse texto tão simples, nos mostra isso, meus parabens, sempre!

  5. Carlos Ponciano · Editar

    Esquecemos de comentar sobre o papel (a xeretice) da esposa no caso.
    Veja este caso : Giges rei de Lidia tinha a intençao de conquistar a Cimeria entao, enviou emissários a Nínive, pedindo ajuda do rei Assurbanipal (668 a.C. – 631 a.C.) contra os cimérios, que haviam acabado de derrotar Midas, rei da Frígia (676 a.C.). Nao tendo exito na aliança proposta consultou o ORACULO sobre a possibilidade de sucesso nessa empreitada. O Oraculo entao respondeu que em breve ele iria destruir uma poderosa Naçao. Assim, preparou seus exercitos para a invasao e, as vesperas promoveu uma grande festa comemorando o seu sucesso. Assim, nesta noite todos Beberam tanto que cairam desmaiados. Entao o exercito Cimerio invadiu e destruiu toda Lidia poupando seu rei Giges para um sacrificio. Entao Giges pediu a seu conquistador que o concedesse um unico pedido o que foi aceito e, se dirigindo ao ORACULO questionou porque ele havia previsto este massacre e nao o informou e o ORACULO entao respondeu :
    “ … disse que em breve voce destruiria UMA GRANDE NAÇAO, e esta NAÇAO era LIDIA.
    Moral da historia …

  6. Cleusa Francisco · Editar

    Sempre gostei de contar história ,e está é uma das minhas favoritas,muito bom ,Parabéns!

  7. Eleonora Monteiro Fonseca · Editar

    Pois é, Rita Alonso, as duas melhores formas de ensinar são o exemplo e a história. No passado os contos de fadas serviam para ensinar adultos, para passar valores e conteúdos espirituais; foram modificados, relegados ao campo do fantasioso e destinados a crianças; perdemos todos. Parabéns por fazer de suas aulas um espaço de reflexão e de educação, não apenas de instrução. Grande abraço, amiga

  8. Cláudia Faria · Editar

    Achei um texto muito interessante para que o aluno, já durante a formação entenda que existe algo chamado transferência e contratransferência. Que são elementos que estão presentes não somente no setting analítico, junto ao psicólogo, mas em toda e qualquer relação humana. Quando você entrevista um sujeito você tem em sua frente um indivíduo com fantasias persecutórias, ansiedades, medos, expectativas, e tudo isso é depositado ali naquele ambiente, na relação que o entrevistador estabelece com o candidato, e o profissional responde a todo esse estímulo: um transfere seus sentimentos, no caso o entrevisado, e o outro responde da mesma forma! Por isso você colocou muito bem no texto que o entrevistador deve ter muito claro quais são os ruídos, que é exatamente ele perceber as “emoções” que estão surgindo naquele ambiente, e oferecer um acolhimento ao candidato. Para isso o profissional deve ser uma pessoa muito bem resolvida internamente, caso contrário, ele pode “misturar” suas características pensando que são do candidato, e aí cria uma imagem distorcida dele, é o que você ilustrou como o vidro encardido…

  9. Ei Rita, seu exemplo de historinha é muito bom. É assim que acontece com a maioria das pessoas, fica fácil achar defeito na vida alheia, difícil a aceitar e ver os próprios defeitos. Parabéns.

  10. 😉 Muito boa a história e a reflexão! É sempre assim mesmo, nós enxergamos com facilidade os defeitos dos outros e muitas vezes nos esquecemos de olhar para dentro de nós mesmo!  Esta ilustração faz-me lembrar daquele conselho de Jesus quando ele diz que devemos primeiro tirar a viga do nosso olho para depois tirar o cisco do olho do nosso próximo . Parabéns Rita Alonso!!!

  11. cibele Furtado Mendes · Editar

    Querida Rita, também já conhecia o texto, recebi num email. Com toda certeza nos faz refletir e a mensagem será muito benvinda. Bjs!

  12. Bela estoria Rita. De fato temos o habito de colocar ruido em tudo, basicamente exaltando nossas qualidades e epigrafando pontos fracos de nossos alvos. Precisamos de auto-disciplina, de auto-conhecimento. Parabens por vc tocar em ponto tão presente e tão desconsiderado. Abraços.

  13. Muito boa essa histórinha.Dá pra fazer a analogia com o preconceito, mas também a visão do argueiro do olho do outro que queremos tirar e esquecemos da trave que há no nosso olhar.
    Na real, há um sentido muito mais profundo nessa história a principio tão simplória.É miito mais fácil olhar o que está errado no quintal, ou interior do outro que julgamos conhecer, do que admitir
    que estamos apontando para algo em nós que nos recusamos a admitir pra nós mesmos.Uma espécie de projeção inconsciente.Vejo dessa forma.Com o preconceito funciona do mesmojeito., 
    já que quem o tem dificilmente admite.É isso minha amiga.Obrigada pela oportunidade.Grande beijo em seu coração!!

  14. Mônica Moreira · Editar

    Excelente!
    Qtas pessoas não ficaram c/ a vaga de emprêgo por culpa do preconceito só pq ela é da cor negra, ou tem cabelo pinxaim, ou é gay ou….E acabam deixando de contratar uma pessoa que pode vir a ser muito competente p/ o tal cargo.
    Abs

  15. Olá Rita..seus textos sempre são de grande enriquecimento,conhecia este texto mais foi muito bom relembrar..Parabens amiga..te admiro muito

  16. Prof. Rita Alonso · Editar

    Ola amigos e alunos Estou aqui em Miami, semana que vem volto ao Rio… mas acompanhando passo a passo do incentivo que voces sempre me prestam… Um grande abraco a todos voces e ao Odair, administrador deste excelente blog!

  17. Cláudia Faria · Editar

    “Cada indivíduo tem um mundo interno diferente, e o estímulo tem um significado para cada um” (Irvin D. Yalom)

    Achei o texto muito interessante e ilustrativo para que, já durante a formação, o profissional que optar por esssa área, entenda que existe algo chamado transferência e contratransferência, e que esta últia não deve acontecer e se acontecer poucas vezes, porque diz respeito ao entrevistador e ele deve ser muito bem resolvido, já que escolheu trabalhar com pessoas.
    São elementos que estão presentes não somente no setting analítico, junto à psicoteria, mas em toda e qualquer relação humana. Quando você entrevista um sujeito você tem em sua frente um indivíduo com fantasias persecutórias, ansiedades, medos, expectativas, e tudo isso é depositado ali naquele ambiente, naquele espaço, na relação que o entrevistador, porque esse entrevistador ocupa ou simboliza uma figura que remete “sensações” ao candidato. A grande questão é como o profissional responde a todo esse estímulo: um transfere seus sentimentos, no caso o entrevisado, e o outro (o entrevistador) pode responder a este estímulo. Por isso você colocou muito bem no texto que nós devemos ter muito claro quais são os ruídos, que é exatamente perceber as “emoções” que estão surgindo naquele ambiente, e oferecer um acolhimento ao candidato de acordo com suas características. Para isso o profissional deve ser uma pessoa muito bem resolvida internamente, caso contrário, ele pode “misturar” suas características com as do candidatos achando que elas pertencem somente a quem está do outro lado da mesa, sendo que nessa relação ele acabou fazendo uma salada de fruta, e não se sabe quem é quem, e aí cria uma imagem distorcida, é o que você ilustrou como o vidro encardido… 🙂

  18. Olá Professora Rita Alonso, gostei muito de sua história, faço psicologia no Centro Univeristário Estácio Fic em Fortaleza. Em relação a história posso dizer que ela representa não so no âmbito dos testes psicologicos, mas também no cotidiano de cada um. Todo indivíduo em seu dia-a-dia constroi algum tipo de preconceito, ou seja, realmente algo antes do conceito, por medo, dúvida, orgulho, entre outros fatores. Temos que realmente acabar com esse tipo de pratica, incentivando uma auto-analise diaria para que possamos nos aproximar dessas ditas “diferenças”.

    Obrigado pelo texto, gostei muito.

  19.  Olá Rita boa tarde, excelente artigo, aliás todos os seus artigos são excelentes, neste artigo nós temos um ensinamento de olharmos para nós mesmo, antes de olhar para o nosso semelhante e fazer críticas.

    Parabéns professora !!!!

  20. Mais um belo texto, que nos leva a refletir sobre o nosso próprio olhar. 
    Como vejo o meu próximo? Será que minhas “vidraças’ estão sujas?
    Temos que aprender a tirar “a trave” dos nossos olhos e ver um pouco mais com o coração de uma criança, que geralmente é puro, engraçado, curioso, …… 
    Parabéns professora Rita!!!!

  21. Cassemira Maia Kopycki · Editar

    É um belíssimo texto. Um exemplo perfeito para um bom entendedor.  Realmente devemos estar atentos ao preconceitos, julgamentos que costumamos fazer das pessoas, sobre as coisas, sem conhecer os antecedentes, os fatos. 
    Um bom entrevistador, deve saber escutar, observar, analisar e buscar evidências e não julgar.
    Parabéns ! pelo texto.

  22. Dearest Rita.
    Smart of U to end your lessons with a story – and this one was a good one too 😀 Will try to do similar after boring meetings from now on// Plenty of hugs Christina

  23. Gloria Bonavita · Editar

    Olá Professora! Uma pena não ter sido minha professora, rsrsrsrs. Bem, quanto ao texto só tenho a dizer que passei tanto por isso, que desanimei.
    E pensei que quando estivesse formada como agora (Fiz colação de Pedagogia 31/10) que as coisas fossem ficar diferentes, mas estou encontrando as mesmas portas fechadas de sempre… Precisava de um estágio bom nessa área, mas sempre escuto a mesma história … infelizmente minha idade é um problema… Jovens conseguem, eu não. Quem sabe uma dia… Bjs.

  24. Ótimo texto pra análise de nós mesmos!!! Eu já conhecia essa história mas sempre é bom relembrar dela pra podermos refletirmos sobre todos esses fatores relacionados aos vários tipos de preconceitos e tentarmos mudar e melhorar nossas maneiras de ver as coisas! Bjssss 🙂

  25. Eu ja conhecia a historia e lembrei do preconceito que esta sendo lançado a novela SALVE JORGE as pessoas sem ao menos saber do que realmente se trata ja faz criticas ..so um exemplo. bjs 

  26. Adorei a mensagem!! Continue sempre com essa dinãmica de aula, a educação precisa de professores com mais criatividade e ousadia como vc dentro de salas de aula.

    Parabéns!!

  27. Adorei ,Linda história , pois muitas pessoas preferem julgar as outras sem prestar a atenção que muitas vezes simples detalhes fazem toda diferença no final .

  28. Oi Rita, tudo bom? Estou sumida devido ao trabalho, e nele tenho  utilizado muitos dos textos do blog. Esse de hoje já conhecia, mas ele sempre toca e nos alerta da importância das vidraças limpas e da mente tb. Boa viagem! Bjss

  29. Vera B.A.P. de Souza · Editar

    Oi Querida,
    Linda história,
    Ela nos faz refletir sobre a facilidade que temos de julgar e dar conceitos aos outros. Penso que no momento que estamos olhando para os defeitos dos outros deixamos de ver algo bom nele e principalmente em nós. Quando depreciamos alguém estamos nos sentindo no alto, mas nos enganando porque este é o momento que estamos escondendo, inclusive de nós mesmos, nossos defeitos.beijos

  30. Querida!!! Que excelente este texto. Muito pertinente e verdadeiro. É tão confortavel não enxergarmos nosso proprio nariz. Sempre estamos vendo os defeitos e nunca nos atemos as qualidades.
    Parabens!!!!

  31. Querida, adorei a história. Realmente a gente sempre que os outros que estão errados e não a nossa visão das coisas. Não deixa de ser um exemplo para nos ligarmos antes de fazermos nossas suposições.  😛 😛

  32. Uma “pequena” grande história. Uma lição de vida para a qual a maior parte de nós deveria pensar antes de reclamar por tudo e por nada….
    Amei mesmo Rita…. Uma grande verdade!!!!
    Beijos de <3

  33. Adorei, já conhecia está história, mas é sempre bom relembrar para nós mesmo.
    Vou passar para meus alunos de informática da 3ª idade.
    Obrigada pelo o seu e-mail é sempre bom vim aqui no seu site, mas o tempo não deixar.
    beijos

  34. Ensinar a vizinha como lavar os lençóis é cômodo, o trabalho não sairá de seus próprios braços, não há esforço… A triste notícia fica por conta do fato de sem-pre aparecer alguém ou alguma situação para escancarar o nosso desleixo, certo? E, se não tomar cuidado, a sujeira acumulada vai se tornando cada vez maior, mais difícil de ser removida, e o trabalho será maior, com riscos para o preguiçoso sucumbir à sobrecarga da consciência de sua própria incompetência.
    Bjks, Rita! Boa estória, essa contada aqui, viu?

  35. Nossa, texto maravilhoso e, é a pura verdade. Muitas vezes paramos pra apontar os defeitos dos outros, mas esquecemos de olhar para os nossos. É aquela velha história: Quando apontamos um dedo para uma pessoa, três estão voltados pra nós mesmos, mas mesmo assim, ainda tem gente que só sabe apontar os defeitos dos outros, mas não reconhece os seus próprios defeitos e também não sabem reconhecer as qualidades do próximo. E muitas vezes, o tal defeito está em nós mesmos, não nos outros, mas não enxergamos…

  36. Amiga, é a pura verdade! Tudo depende dos olhos de quem vê… Na educação é a mesma coisa: não devemos fazer pré-conceitos de nossos alunos, assim que recebemos uma nova turma. Gostei! Concordo também com o comentário da Margarete: é maravilhoso o filme “Minhas tardes com Margheritte”. Você vai amar!!! Use-o com seus alunos: um verdadeira lição de vida! Bjs

  37. Claudete Milan · Editar

    (desculpe apertei o botão indevido!) cont.- tentar ficar na ‘presença’ e quando conseguimos ficar neste estado não tem o julgamento além, de ser uma sensação maravilhosa. Até hoje qdo me sinto mais desatenta,coloco o despertador 3 x ao dia para me chamar para a realidade. Aí paro o que estiver fazendo naquele momento saio de lado respiro fundo e faço uma meditação que seja de alguns minutinhos mas de entrega total já sinto a diferença de vibração. O tema em discussão hoje foi bastante pertinente como sempre. E devo admitir que fiquei muito feliz em saber que existe essa procupação constante em advertir ou melhor orientar, talvez esse seja o termo mais correto aos futuros entrevistadores e corroborar que passamos a vida inteirinha tendo que nos policiar e ainda assim cometemos várias injustiças mesmo que não passem de pensamentos.

  38. Claudete Milan · Editar

    Sabe Rita, nós que lidamos diretamente com pessoas, precisamos nos policiar para não incorrer nestes erros. Como terapeuta e trabalhando o tempo todo com energia, resolvi aprofundar mais na espiritualidade para desenvolver a sensibilidade que tenho desde muito jovem . A prática de yoga, respiração e frequentando alguns grupos me permite tentar ficar na

  39. Rita, se houver disponibilidade de datashow, leve o filme “Intocáveis” para que eles anotem e posteriormente comentem sobre os personagens e a entrevista. Dá uma excelente aula. Fiz isso com “Minhas Tardes com Margheritte” ano passado. Amaram. Bjks

  40. Rita, querida, quando deixaremos de viver essa realidade? Há tanto envolvido nisso! Há algum tempo lí um artigo para compor um trabalho sobre esse comportamento nosso que terminava afirmando que quando acabamos com um preconceito, criamos outro logo a seguir, tão arraigado está em nós. Creio mesmo que você deve voltar sempre ao assunto de formas diferentes, com histórias diferentes, exemplos diferentes, para lembrarmos que somos diferentes. Ensinar as pessoas a enxergarem além dos 5 dedos como no Patch Adams. Com sensibilidade e amor podemos perceber muito numa entrevista. Exemplo disso é a cena do filme “Intocáveis”. Memorável!
    Beijocas, amiga, boa viagem. Curta bastante. Não espere como eu ter uma ppp (paralisia parcial periférica) seja lá por stress, golpe de ar, ou vírus que não seja de computador. Logo estarei bem e viajando também. Deus acompanhe.

  41. Heloisa Guttmann · Editar

    É bem assim, só conseguimos ver os defeitos alheios, sem ao menos olharmos para dentro de nós e não enxergarmos nossas fraquezas. Temos antes que limparmos as nossas vidraças encardidas , antes de olharmos para o quintal do vizinho. Adorei a histórinha , boa para uma reflexão ! beijos Rita

    🙂

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