Tomar Decisões?

Gustavo Rocha
Gustavo Rocha

Você toma decisões diariamente?

Claro que sim, não é? Pergunta boba… Vamos pensar diferente: Como você toma decisões?

Como assim?

Pense em quais os elementos que formam a sua tomada de decisão:

* Pessoal;

* Números;

* Visão estratégica;

* Solução imediata;

* Todas as opções acima;

Na maioria das vezes, temos uma ou duas das variáveis acima como balizadores da nossa tomada de decisão. Ao meu ver, a resposta mais verdadeira e correta deveria ser a última, ou seja, usarmos todas as opções acima e quiça mais algumas para que a decisão seja o mais justa possível.

Como reflexão, deixo três frases:

As frases abaixo foram tiradas do livro Adapte-se ou Morra.

Regra 12: “Não” é a segunda melhor resposta que você pode obter para qualquer pergunta que fizer.

Regra 13: Não decidir já é uma decisão. Esse é o problema da procrastinação.

Regra 14: É extremamente difícil fazer uma lista de todas as coisas que você pensou. Isso explica por que é importante estender o processo de tomada de decisões ao máximo de pessoas possível.

Vamos analisar cada regra isoladamente:

Regra 12: “Não” é a segunda melhor resposta que você pode obter para qualquer pergunta que fizer.

Muitas pessoas tem medo do não, querem apenas o sim. Aliás, penso que uma geração inteira de pessoas estão sendo geradas desta forma (com as devidas exceções, lógico), onde serão muito frustados posteriormente. O não ensina a crescer, amadurecer e pensar. O não nunca é uma negativa, mas sim uma forma de poder analisar o que está acontecendo diferente. O não jamais diminui a pessoa, mas sim a forma que ela agiu, portanto, algo que pode mudar.

Você sempre diz não? Cuidado, toda unanimidade é burra. Pense, critique, analise o momento e defina se o não é necessário. O sim é muito mais aprazível e ensina tanto quanto o não, dependendo do momento.

Regra 13: Não decidir já é uma decisão. Esse é o problema da procrastinação.

Não deixe uma decisão para depois, exceto se for uma decisão para ser tomada em um momento de raiva. Com raiva, nunca tomamos decisões acertadas. Tome decisões com elementos factíveis e sem sentimentos que atrapalhem o raciocínio do momento.

Regra 14: É extremamente difícil fazer uma lista de todas as coisas que você pensou. Isso explica por que é importante estender o processo de tomada de decisões ao máximo de pessoas possível.

Divida o conhecimento e compartilhe as decisões. Isto formará uma corrente de decisões e produtividade enorme dentro do negócio. Ao centralizar isto em você, você não está garantindo seu emprego, como muitos pensam: estará matando a empresa que te dá o emprego hoje.

Enfim,

Tomar decisões não é um processo simples, nem tanto simplista, mas extremamente necessário.

Pense nisto e tire suas conclusões!

Sobre o autor:

Gustavo Rocha: Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico. Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP. Presta exclusivamente consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia, mantendo sua OAB atualizada como ferramenta de luta nos interesses da classe junto a OAB e Tribunais, através das comissões da OAB. Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Atua também como palestrante em diversos eventos nacionais e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.

site: www.gestao.adv.br

email: gustavo@gestao.adv.br

Compartilhar Este Post

Postar Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.