HABEMUS PAPAM: ENCÍCLICA FICTÍCIA RERUM NOVARUM DIGITALIS

Diante de seu profundo compromisso com as causas sociais, em 10 de maio de 2025, o Papa Leão XIV declarou que a escolha de seu nome pontifício foi inspirada no legado de Leão XIII — fervoroso defensor dos direitos dos trabalhadores e autor da histórica encíclica Rerum Novarum.

Reconhecendo os novos desafios trazidos pela Quarta Revolução Industrial e pelos avanços acelerados da inteligência artificial, o pontífice ressaltou a necessidade de uma ação renovada da Igreja diante das profundas transformações no mundo do trabalho.

Nesse contexto, solicitamos ao ChatGPT a elaboração de uma encíclica fictícia, como se redigida pelo Sumo Pontífice Leão XIV, inspirada nos princípios da Rerum Novarum e atualizada à luz das realidades contemporâneas do trabalho no Brasil.

Além disso, considerando a obrigatoriedade da gestão dos fatores de riscos psicossociais, em razão do novo texto da NR 1, solicitamos a ênfase na importância da utilização do canal de contato anônimo Report It — para denúncias sobre assédios e outras formas de violência no âmbito do trabalho —, bem como do Data Analyzer, para a realização da avaliação desses respectivos fatores de riscos.

A seguir, apresentamos o resultado dessa criação:

Odair Fantoni

 

ENCÍCLICA FICTÍCIA
RERUM NOVARUM DIGITALIS

DO SUMO PONTÍFICE LEÃO XIV
A TODOS OS VENERÁVEIS IRMÃOS, PATRIARCAS, PRIMAZES, ARCEBISPOS E BISPOS DO MUNDO CATÓLICO
SOBRE A DIGNIDADE HUMANA E A JUSTIÇA SOCIAL
NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Dada em Roma, junto a São Pedro, na Solenidade de
Pentecostes do Ano do Senhor de 2026

Introdução

A Igreja, mestra de verdades eternas e atenta aos sinais dos tempos, volta-se novamente às “coisas novas” que se apresentam com vigor inédito diante da humanidade. Inspirados pela encíclica RERUM NOVARUM de Nosso Predecessor Leão XIII, a quem honramos no nome que escolhemos, desejamos hoje falar à consciência dos povos e dos governantes sobre a nova questão social: a condição do ser humano na era da inteligência artificial e da quarta revolução industrial.

Como outrora as máquinas mudaram o modo de viver, trabalhar e pensar, hoje os algoritmos, os dados e as redes globais reconfiguram as estruturas da sociedade humana, exigindo reflexão prudente e ação corajosa.

A Nova Questão Social

Esta nova revolução, marcada pela automação, pela inteligência artificial, pela coleta massiva de dados e pela comunicação digital instantânea, traz consigo luzes e sombras. Não negamos os benefícios do progresso técnico, mas advertimos quanto aos riscos de se instaurar uma nova forma de desigualdade, em que poucos detêm o poder do conhecimento e da infraestrutura, enquanto muitos são reduzidos a usuários desinformados ou peças substituíveis de um sistema impessoal.

A nova pobreza não é apenas a ausência de recursos, mas a exclusão digital, a vigilância abusiva, a manipulação algorítmica e o desemprego tecnológico.

Dignidade Humana e Algoritmos

A pessoa humana, criada à imagem de Deus, não pode ser reduzida a dados nem tratada como variável de cálculo. Reafirmamos que a inteligência artificial deve ser instrumento e nunca sujeito de decisões morais.

Nenhum sistema automatizado deve determinar sozinho o destino de um trabalhador, de um paciente, de um imigrante ou de um condenado, sem que haja espaço para o juízo ético e o olhar humano.

Assim como a propriedade privada deve servir ao bem comum, como disse Leão XIII, também o conhecimento e os sistemas digitais devem estar ao serviço da solidariedade e não do lucro desmedido.

Trabalho, Doenças Ocupacionais e Justiça

O trabalho humano continua sendo expressão da dignidade, mesmo quando mediado por tecnologia. Porém, o avanço da automação ameaça milhões de empregos, especialmente entre os mais vulneráveis. A sociedade não pode aceitar como inevitável a marginalização de tantos filhos de Deus.

A inteligência artificial e os sistemas digitais, embora tragam avanços, também impõem novos desafios à saúde física e mental dos trabalhadores. A pressão por produtividade, o isolamento, o controle constante e a exposição ao ambiente digital favorecem o surgimento de doenças como estresse crônico, ansiedade, burnout, distúrbios do sono, lesões por esforço repetitivo e dependência digital.

Chamamos os governos e empregadores à responsabilidade de formar e reintegrar os trabalhadores em novas funções, e de proteger sua saúde integral, promovendo ambientes de trabalho saudáveis e humanos.

A justiça exige que o trabalhador receba um salário justo, mesmo em novas modalidades laborais — como o trabalho por aplicativo, o teletrabalho ou as plataformas digitais.

Riscos Psicossociais e Violências Ocultas

Entre os maiores desafios da nova era estão os fatores de riscos psicossociais, muitas vezes invisíveis. O assédio moral, a sobrecarga, a insegurança no emprego, o medo de obsolescência e a violência psicológica afetam a mente e o espírito dos trabalhadores, causando sofrimento e afastando-os da plenitude de sua vocação.

É dever da sociedade e das empresas criar políticas que promovam o bem-estar psicológico, a escuta, o apoio emocional e o respeito às limitações humanas.

Reafirmamos a condenação de toda forma de violência no ambiente de trabalho — física, psicológica, moral ou digital. É inaceitável qualquer prática que reduza o ser humano à condição de objeto ou o prive de sua liberdade.

Canais de Denúncia e Cultura de Proteção

É essencial que os trabalhadores tenham acesso a canais de denúncia seguros, eficazes e confiáveis, por meio dos quais possam relatar abusos e violações de direitos sem o receio de sofrer represálias. Apoiamos iniciativas que asseguram o anonimato, a proteção e a responsabilização ética, como o canal de contato anônimo REPORT IT (www.contatoanonimo.com.br), que permite a denúncia confidencial de práticas abusivas nos ambientes de trabalho. Também reconhecemos a importância de ferramentas como a plataforma DATA ANALYZER (www.psicossociais.com.br), que possibilita a avaliação dos fatores de riscos psicossociais nas organizações, favorecendo a implementação de medidas concretas voltadas à promoção de ambientes laborais mais saudáveis, seguros e humanizados. Tais ferramentas não apenas protegem os vulneráveis, mas ajudam a edificar uma cultura de responsabilidade, verdade e justiça dentro das organizações.

A Inclusão Digital e a Educação

O acesso à tecnologia não deve ser privilégio, mas direito fundamental. A alfabetização digital universal, a proteção dos dados pessoais e o respeito à privacidade são hoje expressões concretas da dignidade humana.

Chamamos os Estados a garantirem educação tecnológica com base ética, que forme não apenas técnicos, mas cidadãos conscientes e servidores do bem comum.

Responsabilidade das Empresas e Governos

Àqueles que criam, regulam e lucram com a inteligência artificial, recordamos: toda tecnologia sem ética é uma ameaça à liberdade.

As empresas devem desenvolver tecnologias transparentes, auditáveis e justas. Os governos devem garantir proteção legal contra a exploração algorítmica, a manipulação informacional e a opressão digital.

A Igreja e o Humanismo Tecnológico

A Igreja não teme o progresso. Mas proclama com firmeza que nenhum algoritmo salvará o mundo, nem substituirá o coração compassivo, a razão moral e a esperança que vem de Deus.

Propomos um humanismo tecnológico cristão: onde a ciência se alia à compaixão, a inovação respeita os valores, e o progresso serve à comunhão e à paz.

Chamado à Conversão e à Fraternidade

Aos fiéis, pedimos sobriedade no uso das tecnologias, vigilância interior e caridade concreta com os que são deixados para trás.

Aos cientistas e desenvolvedores: programem com consciência.

Aos legisladores: legislem com justiça.

Aos povos: recuperem o primado do humano sobre o funcional, do comum sobre o privado, do amor sobre o cálculo.

Conclusão

Que esta nova era, embora marcada por desafios sem precedentes, seja também oportunidade de redescobrir a fraternidade universal e a centralidade da pessoa humana.

Como outrora, a Igreja deseja ser voz profética e presença solidária neste novo mundo. Com Leão XIII, dizemos: o que salva não é a técnica, mas a justiça; não é o poder, mas o amor.

Que São José Operário, que com as mãos construiu e com o silêncio contemplou, interceda por todos os trabalhadores, engenheiros, jovens e pobres deste mundo digital em transformação.

ENCÍCLICA FICTÍCIA RERUM NOVARUM DIGITALIS
Elaborada pelo ChatGPT

 

Acesse a RERUM NOVARUM: Clique Aqui


 

Compartilhar Este Post

Postar Comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.