Modelo de trabalho vem mudando ao longo do tempo

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Caroline Batista
Caroline Batista

Para Coach de Alta Performace, Caroline Batista,
transitamos do modelo “work to” para o modelo “work with”

Produtividade vem caindo ou está estagnada na maior parte dos países apesar do desenvolvimento tecnológico, remuneração variável e diversos outros artifícios do mundo corporativo moderno. Insatisfação com o ambiente de trabalho, com isso o desengajamento ativo — para descrever os funcionários que deliberadamente não contribuem para os resultados da empresa, e estimulam os demais a adotar a mesma atitude tem crescido onde se acredita que em média corresponde a 20% dos profissionais.

O Fórum Econômico Mundial, em Davos, estima uma perda liquida de 5 milhões de empregos até 2020 devido a expansão da tecnologias emergentes em países desenvolvidos e nos em desenvolvimento.

“Existe uma mudança em curso que não está somente ligada à crise econômica e à alta taxa de desemprego que estamos vivendo”, avalia Caroline Batista, Coach de Alta Performance. Ela explica: “A capacidade de encarar obstáculos de forma positiva e construtiva, automotivação, comunicação, resiliência e cuidados com o tempo vão falar mais do que seu próprio currículo”.

Para a profissional, não se pode ficar céticos e protegidos na zona de conforto, na inércia e ignorar, continuando com o pensamento de dar como certo, que tudo vai continuar como antes. Enquanto isso, outros vão ligar o sinal de alerta e tentarão ao máximo modificar a realidade em sua volta para construir o seu próprio futuro. “Cada um abre espaço para um trabalho mais conectado com valores pessoais, capacidades e propósito”, avalia Caroline.

Caroline acredita que há uma nova dinâmica, mais aflorada com o alto número de desempregos ao qual o mundo presencia. “Durante muito tempo substituímos a nossa identidade pessoal pela profissional.

O emprego remunerado na forma como conhecemos hoje data de 300 anos e foi criado com o objetivo de maximizar o trabalho das fábricas segmentado em etapas um trabalho repetitivo, exaustivo e sem propósito”. Segunda ela, esse modelo foi posteriormente consolidado ao tradicional das escolas para preparar pessoas para o mercado, e perdura até hoje fomentando a ideia de que para ser bem sucedido precisa se formar em uma boa faculdade e ter um bom emprego. “Esse modelo está se aposentando. Estamos transitando do modelo “work to” para o modelo “work with”.

O lucro

Lucrar fazendo o bem. Cresce a necessidade não de empregados, mas de potenciais empreendedores onde o novo profissional precisa englobar todo universo organizacional (ele, empresa e colegas) de forma efetiva, com menos ego, mais empático, maior capacidade de integração e sensibilidade em diferentes tipos de ambientes e situações e adaptáveis as mudanças. “Não fomos ensinados a desenvolver o lado comportamental e a adaptarmos a novos sistemas e estruturas”.

Caroline avalia, ainda, que, cada vez mais, os profissionais viverão em ambientes caórdicos (caos + ordem) subversivos, divertidos, fluidos, flexíveis em que prevalece a inteligência coletiva, a liderança rotativa, não existindo mais espaço para ser plateia. “A maioria dos nossos dias vem e vão e são em sua maioria uns parecidos com os outros, porém tem alguns que se sobressaem por algum desafio diferente ou uma oportunidade que se sobressaia”, diz a Coach. E ataca, no bom sentido: “É nesse momento que podemos aproveitar para nos destacar ou podemos continuar sentados como o resto da multidão deixando o momento passar”.

Nesse cenário, a competência mais importante é saber como gerenciar o seu fluxo de alta performance tornando-se uma pessoa mais engajada, entendendo alta performance como atingir todo o seu potencial e poder desfrutar de tudo que suas habilidades possam proporcionar. “Ter alta performance é ir além do que é esperado; é estabelecer os mais altos padrões pessoais, os quais excedam o que as outras pessoas exigem ou esperam de você”, explica Caroline Batista.

Sobre Caroline Batista

Especialista em autoliderança. Coach, Palestrante e Criadora do Programa de Coaching Todos Somos Lideres que visa ajudar pessoas por meio da autoliderança a acessarem a sua alta performance para trilhar o seu caminho de realização e sucesso. Formação em Coaching e Liderança (Autoliderança, Liderança de Equipes, Liderança Empreendedora e Lideres que formam Lideres) pela Instituição Chilena de Desenvolvimento Humano Condor Blanco Internacional. Analista de Inteligência Emocional certificada pela HRTools pelo método SixSeconds.

Colunista dos portais Negócio Feminino e Jogo de Damas.

Formada em comunicação social especialista em marketing pela UFRGS, onde durante 8 anos esteve a frente da agência de comunicação Penso Idéias conduzindo a estratégia de marketing de clientes como Supermercado Dia, Ecco Salva, Bartzen móveis, Governo do Equador, entre outros.

Palestrante para clientes como Dell, Mary Kay, Grupo Krause, Prefeitura de Canoas, Linkedin.

* As ideias e opiniões expostas nos artigos e matérias publicados no Portal RHevista RH são de responsabilidade exclusiva de seus autores

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